Conferência do MAS aprova pedido de adesão como secção portuguesa da UIT-QI

A Conferência Internacional do Movimento Alternativa Socialista (MAS), realizada no passado dia 1 de julho, foi um passo em frente no importante caminho da construção internacional do nosso partido. Nessa Conferência, foi aprovado o pedido de adesão do MAS como secção portuguesa da UIT-QI (Unidade Internacional das Trabalhadoras e dos Trabalhadores), uma organização socialista revolucionária mundial que se preocupa em reconstruir a IV Internacional, apoiando, em cada país, organizações trotskistas com esta perspetiva internacionalista, unindo e revigorando os laços entre os trabalhadores além fronteiras, por uma sociedade mais justa e igualitária.

Lamentavelmente, a Conferência foi marcada pela ausência do grupo minoritário de dirigentes que realizou o golpe que temos vindo a denunciar, atacando a democracia interna do partido, desrespeitando a militância e apoderando-se, na madrugada desse mesmo dia, dos meios de comunicação, recursos e património do MAS. Em suma, este dia marcou o início do enorme desafio com que nos deparamos atualmente, visto que esta fatia minoritária da direção, não conseguindo convencer a maioria da militância quanto ao seu projeto de colocar o MAS ao serviço da construção de um novo sujeito político, preferiu tomar de assalto os nossos meios, não reconhecendo a legitimidade da sua militância e da própria Conferência, assim como da direção e da política eleitas no nosso IV Congresso.

No entanto, é essencial destacar que a Conferência ocorreu, tal como previsto, independentemente das circunstâncias. Isto deveu-se ao facto da maioria dos militantes e da direção, comprometidos com a construção efetiva do partido e orientados pelo importante princípio do Internacionalismo, não terem permitido que essa tão aguardada Conferência fosse deitada por terra. Assim, a maioria da militância garantiu que a Conferência ocorresse do início ao fim.

Mais uma vez, realçamos que a Conferência Internacional do MAS foi um passo em frente no importante caminho da construção de um movimento internacional unificado, capaz de enfrentar efetivamente os desafios, as injustiças e as amarguras da vida que os trabalhadores e os povos oprimidos enfrentam, não só no nosso país, como em qualquer lugar do planeta.

Continuaremos a lutar por um mundo mais justo, onde a exploração e a opressão sejam superadas e os direitos dos trabalhadores sejam plenamente reconhecidos.

Junta-te a nós nesta luta. Junta-te ao MAS!